Letra Badhead – Tribo, Ódio Ou Animal? (Everyday Comes And Goes)

Tribo, Ódio Ou Animal? (Everyday Comes And Goes) – Badhead Letra, Lyrics:

A mão que cava a cova
Rege o mundo e fere à faca
É a mesma que balança o berço
Desde o começo

O sal que sara o cancro
Benze a alma e salga a carne
É o mesmo que corrói o tempo
É o tormento

O álcool e a agonia
O tédio, a afasia
O fogo queima o pouco
A banha farta, a hedonia

Veja
A etnia
Olho gordo
O cartel
Hipocrisia

O mar que banha a pólis
Que ameniza e lava a alma
É o mesmo que engole gente
É desde sempre

A mente que produz
Cria Deus, o papa, a luz
É a mesma que profana o terço
É o tormento

Tribo, ódio ou animal?

A droga que entorpece
Salva a prole, mata a peste
É a mesma que envenena o nervo
Desde o começo

A chuva que irriga
Que refresca, enche a barriga
É a mesma que alaga o beco
É o tormento

O fogo e o lamento
O agouro, o momento
A fúria cega a mente
A escassez, o rebento

Veja
Euforia
Ciúme
Elitismo
Dor
Azia

O Sol que aquece o solo
Que desperta e aviva a cria
É o mesmo que ferroa o pelo
Desde o começo

O Deus que afaga a alma
Dá sentido, que harmoniza
É o mesmo que controla o medo
É o tormento

Tribo, ódio ou animal?

Letra Badhead – Holocausto Javari

Holocausto Javari – Badhead Letra, Lyrics:

O homem
A peste e animais
O terror de alcatraz
E o quebra pau

O homem
A fé, medo e mais
Pastor capataz
E o quebra pau

O pó e eugenia
Navega à luz do dia
Garimpo e motosserra
O terror da sertania
Tem sempre um bom motivo
Pra fazer uma boa ação
Um quilo de farinha
Jatobá e dois milhão

Fila de ninguém
Pra vir embaçar
Narco-pau-minério-reza-e-jaz

De onde vem o sermão
Vagabundo te estripa no chão
O homicídio, o autocídio
Sacrifício com violação

O holocausto
Pra quem faz hora extra
E onera a rota e ocupa o vale
O rio: A correnteza de pó

O pó e poder
E o banditismo clichê
O ouro branco

O homem
A fome é eficaz
Contêiner no cais
E o quebra pau

O homem
A febre voraz
O rio leva-e-traz
E o quebra pau

Dor e covardia
Tortura tropical
Pastor pistoleiro da milícia
Do narcopentecostal
Tem sempre um desalmado
Vagabundo ou vacilão
Dá tiro, mata o gente
Com aval de capitão

Fila de ninguém
Pra vir embaçar
Narco-pau-minério-reza-e-jaz

De onde vem o sermão
Vagabundo te estripa no chão
O alcoolismo, o pessimismo
O extermínio: A imolação

O holocausto
Pra quem faz hora extra
E onera a rota e ocupa o vale
O rio: A correnteza de pó

O pó e poder
E o banditismo clichê
O ouro branco

O asco e o lazer
Argh
O prato e o prazer
Sobra cobiça

Letra Badhead – Fetiche de Farda

Fetiche de Farda – Badhead Letra, Lyrics:

Um tonto hostil
Pegou uma automática
E carregou em fuzil
E achou que recado era pra ele
O pela-saco
Saco

Um tonto hostil
Fez pose de rambo
O militar civil
Marchou e gritou selva no tapete
O pela-saco
Saco

Quero ver quem paga

Um zé imbecil
Fez curso do Olavo
Agora ele é viril
Comprou uma camisa da SWAT
O pela-saco
Saco

Fetiche de farda
E a fé alheia, alheia

Playboy imbecil
Camisa da amarela
E um QI sutil
Achou era elite e era ferrado
O pela-saco
Saco

Um bom perfil
Família de Deus
E uma mulher servil
Bonita camisa da SS
Ô pela-saco
Saco

Letra Badhead – Parto Preto

Parto Preto – Badhead Letra, Lyrics:

Um feto, o parto preto
Mato seco, nas esquina, nos beco
Feito um animal

O zelo
O apelo
Expõe que tá no ferro
É do mau

Violência é reincidente
E escorre do inocente
Coberto pela capa de jornal

A faca afia a crença
Na fé cega, a indiferença
Reza, bate continência
Se ajoelha e aumenta o pânico moral

Batismo em banho de sangue

Um gueto, mais do mesmo
Feto feito, vende pino
Apanha feito um animal

O medo
O azedo
Que só quem tá no ferro
Sabe o mau

Violência não ofende
Espanca e mata gente
Distorce e banaliza o anormal

A farda e a truculência
Chama o BOPE e a incompetência
Pra caçar o rebento preto
Condenado com sentença do ancestral

Batismo em banho de sangue

Pedra e vidro
Porrada e pau
Granada, efeito moral

A tapa, o esculacho
O detrito, os gambé
Limpeza da praça da sé

O filho do estupro
Maldade é pior
Pretexto pra prender menor

Letra Badhead – Antipop

Antipop – Badhead Letra, Lyrics:

O meu sucesso
É notícia popular
No bar ou no beco
Na igreja, no matagal
Os crentes do meu bairro
Pedem a Deus a execução
Na febre da vingança
Covardia é boa ação

Antipop! Antipop!
No rádio da polícia
Ou no datena antipop!
Antipop! Antipop!
O estrago já tá feito eu sei

O meu sucesso
É notícia popular
No lago ou cruzeiro
Em taguatinga, ou no guará
A mídia jorra sangue
E cria o thriller que eu temia
Avisa o iml
Chegou o grande dia

Antipop! Antipop!
No rádio da polícia
Ou no datena antipop!
Antipop! Antipop!
O estrago já tá feito, eu sei

O estrago já tá feito
E dessa vez vai ser pior
O ódio do sistema
Já tem alvo, não tem dó
Fenômeno da mídia
Clickbait, baixaria
Barbárie
Em mensagem
Vende mais que putaria

Compensa
O sangue
Compensa

A tarde, o morticínio na TV
O estrago tá feito, eu sei
Mataram e foi feio
O estrago tá feito, eu sei

O ódio e intolerância
O produto nacional
A guerra de infelizes
O rodeio e carnaval
Fenômeno da mídia
Clickbait, eu já sabia
O estado quer sangue
Pra lavar da escadaria

Compensa
O sangue
Compensa

A tarde, o morticínio na TV
O estrago tá feito, eu sei
Mataram e foi feio
O estrago tá feito, eu sei

A tarde, morreu gente na TV
O estrago tá feito, eu sei
Mataram e foi feio
O estrago tá feito, eu sei

O ódio e intolerância
O produto nacional
A guerra de infelizes
O rodeio e carnaval
Fenômeno da mídia
Clickbait, eu já sabia
O estado pede sangue
Pra lavar da escadaria

A tarde, o morticínio na TV
O estrago tá feito, eu sei
Mataram e foi feio
O estrago tá feito, eu sei

A tarde, morreu gente na TV
O estrago tá feito, eu sei
Mataram e foi feio
O estrago tá feito, eu sei

Antipop! Antipop!
No rádio da polícia
Ou no datena antipop!
Antipop! Antipop!
O estrago já tá feito, eu sei

Letra Badhead – Pânico Satânico

Pânico Satânico – Badhead Letra, Lyrics:

A covardia é mato
E a fé é de fuder
Nego se apavorou
Com o salmo do bolso
E um revólver na mão
O bom selvagem vai ser doer

É todo dia
Um pária a mais com poder
Nego se apaixonou
Dispersa a razão
Com oração ao terror
Não quero, não entendo, não me faz entender

Condenado
Do Cão
Condenado
Pega os milhão

Vi todo dia
Um traste a mais se fuder
Nego te abocanhou
E a faca era cega
E alguém te cegou
O pobre do diabo ficou sem entender

Enquanto eu via
Um país padecer
Nego te abandonou
Espera do céu
Reza com devoção
Ruindade igual a essa ainda tá pra nascer

Carro, bala, Bíblia e boi
Telefone e vil metal
A milícia do Jesus
É a Invasão Pentecostal

Pestilência!
Ou entendi tudo errado

História malparida
Ou redação de primário

A vacina é gripe ruim
Com um pouquinho de HIV

Meus amigos acreditando
Meu tio pagou pra ver
Muita culpa mal dormida
Fetiche militar

Satanismo e Comunismo
Maconhismo, Saravá

Letra Badhead – Osso Por Osso

Osso Por Osso – Badhead Letra, Lyrics:

Fome da porra, noite e dia
O pau torava, eu não esquecia
Do barulho do ronco
Da minhas tripa vazias

Às três da tarde, oito e meia
No domingo ou em julho
O Sol rasgava, a larva é cria
De janeiro a janeiro

Olho por olho
Todo mundo morre cego é o caralho
Vacilão
Não me olha assim arrependido

No estado vil
O fraco fica no caminho
A paz do Haiti com grife de Estados Unidos

Osso por osso era a lei
Matava todos ou
Matava a fome que
Matava toda sorte
O bafo forte
Fel da morte
Do demônio, vem da pança
Lava o corte
Das entranhas
Dos fudido, da polícia e do rei

Osso por osso era a lei
Jantaram as tripas do rei

Fome da porra, o pau comia
Epidemia de anemia
Preço do quilo do osso
Banquete de covardia

Filé de rato, calango
Pombo, lixo ou esgoto
O câncer gosta, causa azia
É o gosto do desespero

Olho por olho
Todo mundo morre cego é o caralho
Seu cuzão
Não me olha assim, não sou amigo

Num país febril
Que ainda goza pra milico
A farda come carne e usa o Deus como o penico

Osso por osso é a lei
Matava todos ou
Matava a fome que
Matava toda sorte
O bafo forte
Fel da morte
Do demônio, vem da pança
Lava o corte
Das entranhas
Dos fudido, da polícia e do rei

Osso por osso era a lei
Jantaram as tripas do rei
A face do destruidor é a face do destruidor

Letra Badhead – Thermo King (o Frete)

Thermo King (o Frete) – Badhead Letra, Lyrics:

Com o frete, eu pago a prestação
Cupim, costela, amém
O frio é o meu ganha-pão
Qual tem o sangue quente frio ou não
Põe diesel no caminhão

É março, o dia nasce
Tudo ainda parece bem
Naquele frio padrão
Má-fé, o preço por aqui dobrou
Frete de alma pro chão

A carne preta abunda e sobra
A branca chega, dá notícia
Faz sujeira e traz polícia
No meio do genocídio ao vivo
A live sai na quinta-feira
Frete pra vala é excursão

Demanda aumenta, o preço sobe
Traz vizinho e parente
Rezo a Deus e milícia
Pra que oriente meus filhos
Baú gelado é serviço
Boi, porco ou gente é comigo
Tem que escoar a produção

É sempre bom ter em mente
Que o compromisso firmado
Foi feito há um ano comigo
E nunca pensei diferente
O meu silêncio
Eloquente pro momento
Só quebrado pelo apito
Pra soltar cachorro e crente

Demagogia barata
É o idioma vigente
Gente na rua domingo
É o quarto reich nascente
É inevitável!
O coveiro que se vire
Leito é só pra alta patente

Tem que escoar a produção

O cheiro é forte
Mas com o tempo se acostuma bem
Aroma da profissão
Qual tem o sangue quente frio ou não
Lei do mercado ou do cão

Em julho, nasce o dia
Quase já chegando nos cem
Cem mil na vala é milhão
Qual tem o sangue quente frio ou não
Com o inverno em combustão

A carne preta abunda e sobra
A branca chega, dá notícia
Faz sujeira e traz polícia
No meio do genocídio ao vivo
A live sai na quinta-feira
Frete pra vala é excursão

Demanda aumenta, o preço sobe
Traz vizinho e parente
Rezo a Deus e milícia
Pra que oriente meus filhos
Baú gelado é serviço
Boi, porco ou gente é comigo
Tem que escoar a produção

É sempre bom ter em mente
Que o compromisso firmado
Foi feito há um ano comigo
E nunca pensei diferente
O meu silêncio
Eloquente pro momento
Só quebrado pelo apito
Pra soltar cachorro e crente