Mulher e Cachaça (Letra) – Divaldir & João Rogério


Mulher e Cachaça (Letra) – Divaldir & João Rogério
Letras da musica:
Mulher bonita do corpo bem torneado
Chega fazendo agrado o homem logo se entrega
Vai uma, vai duas e depois três
E logo vira freguês é aí que o bicho pega
Beber cachaça escondido da mulher
Quase todo homem quer dar uma talagada
De gole em gole vira um vício danado
Quando vê tá dominado parece coisa mandada

às vezes bem, às vezes mal
A araruta tem seu dia de mingal
Bem no começo é tudo legal
Eu quero ver isso durar até o final
O trem é bom mas mata o homem
Não é fácil tratar um leão com fome
Cachaça é boa mas arde a goéla
O que é difícil é o homem acabar com ela

Cachaça é bom só de vez em quando
Mas se só vai calibrando logo, logo acostuma
Se bebe um pouco diz que está meio legal
Vai ver está tão mal que quase nem se apruma
Mulher quando quer acabar com um homem
É no vento de um ciclone onde passa ela devora
Deixa o caboclo meio desorientado
Logo ela sai de lado dá no pé e vai embora

às vezes bem, às vezes mal
A araruta tem seu dia de mingal
Bem no começo é tudo legal
Eu quero ver isso durar até o final
O trem é bom mas mata o homem
Não é fácil tratar um leão com fome
Cachaça é boa mas arde a goéla
O que é difícil é o homem acabar com ela

Pegou Fogo no Forró (Letra) – Divaldir & João Rogério


Pegou Fogo no Forró (Letra) – Divaldir & João Rogério
Letras da musica:
(refrão):::
Fogo-fogo pegou fogo no forró
Não vejo ninguém aqui dançando só
No toque da sanfona vai levantando pó
Fogo-fogo pegou fogo no forró (bis):::

Nesse baile tem morenas
Nesse baile têm lourinhas
Tudo está valendo apena
Nesta dança animadinha
Tem mulher de todo jeito
Eu tô firme com a minha
Ela faz de mim um rei
E eu dela a rainha

(refrão):::

Quem entrar neste salão
Vai sair daqui contente
É muito calor humano esquentando o ambiente
Se tiver com uma tristeza se alegra dirrepente
Aqui tá uma beleza nesse clima diferente

(refrão):::

Quero ver levantar pó no meio deste salão
Todo mundo se diverte na maior animação
O sanfoneiro capricha na maior empolgação
Cheguei aqui já faz tempo
Não vou embora mais não

(refrão):::

Anel de Ouro (Letra) – Divaldir & João Rogério


Anel de Ouro (Letra) – Divaldir & João Rogério
Letras da musica:
A saudade é de mais no meu coração
Quanta falta ela que desilusão
Aqui me deixou nesta solidão
E muito chorei por esta paixão
Foi embora e deixou em mim essa dor
Ela não sabe o valor de um amor
Só me resta pedir que Deus lhe proteja
Aonde ela esteja por onde ela for

Anel de ouro que ela me deu
Depois foi embora e me esqueceu
Com sua partida meu peito doeu
Eu vi ter um fim todo sonho meu

Quando ela se foi perdi um tesouro
Só tenho agora esse anel de ouro
Que ela me deu em nosso namoro
E ele ameniza meu pranto meu choro
Em meu coração não morre a esperança
Porque ela partiu não foi por vingança
Tento esquecer mais não sai da lembrança
De esperar minha alma não cansa

Anel de ouro que ela me deu
Depois foi embora e me esqueceu
Com sua partida meu peito doeu
Eu vi ter um fim todo sonho meu

História de Um Boiadeiro (Letra) – Divaldir & João Rogério


História de Um Boiadeiro (Letra) – Divaldir & João Rogério
Letras da musica:
Quando ouço falar em boiada
O meu coração da um balanço
Lembro do chão, da poeira da estrada
Que ficava naquele remanso
O grito do boiadeiro ecoando no sertão a fora
O som do berrante manhoso
Que tocava ao romper da aurora
O sereno nas folhas das matas
Com o sol já se desfazia
Via o céu ficar cor de prata
Com um brilho que reluzia
Marca de cascos no chão
Ficava ao passar a boiada
Também no meu coração
Ficaram marcas da vida passada (bis):::

Hoje só restam lembranças
De um tempo que já foi desfeito
Saudade é a minha herança
Que eu tenho dentro do peito
O homem que fui ao passado
Um boiadeiro com perfeição
Hoje eu só vou ser lembrado
Somente nas festas de peão
Agora o transporte de gado
É feito por um caminhão
De um jeito que não agrado
Não existe mais emoção
Não vejo mais a comitiva
E nem o burro cargueiro
Não vejo a boiada seguindo
Atrás daquele sinoeiro (bis):::

No livro da minha vida
Estas páginas foram viradas
História de um boiadeiro
Que hoje não é mais lembrada
Porque o progresso chegou
E acabou a minha profissão
O pranto que cai do meu rosto
Vai doendo no meu coração
Por não ver meu cavalo arreado
Que era mestre na lida
Como o tempo pode depressa
Mudar assim nossa vida
Queria cavalgar de novo
Pela estrada dos alecrins
Acenar com a mão para o povo
Não lembrar que tudo é o fim (bis):::