Só neurose (Letra) – Fabiano Dodo


Só neurose (Letra) – Fabiano Dodo
Letras da musica:
(1ºparte)

Mano é só neurose passa um pano
Dia contado o ponteiro rápido e os mlki moscando
De canto registrei na esquina fumando
Acordando meio dia reclamando que não arruma trampo

Vai entender essa mina passando
Grávida com 16 o mais novo com 2 anos
O namorado se acha o seu dono, metia uns cano
Abandonar na cadeia? Não é louca e nem ta ficando

Gostava quando a grana Tava constando
Vadia paga o veneno engole seco, e fica chorando
Seu Zé no bar o dia todo fica só observando
Ligeiro não da milho, malandro de mili ano

Desço a viela a lotação passando
Michel no toque desde as 3 da matina trampando (Mano)
Os ganso olha já fica me encarando, até quando?
Preconceito da farda nessa porra predominando

(Refrão)

Veja bem como se adianta
Essa não é sua melhor opção, não… Não
O brilho no olhar que a ambição rouba
Mostra que muitos cultivam derrota, jão… Jão

(2ºparte)

Já vejo os bode pra dentro da garagem, 1100
Exemplo de Deus que vê tudo e não cagueta ninguém
Sei bem, cresci no meio do crime, suas regras tem
Vem sempre um pra arrastar vai rápido pro além

Desenrolando as idéias o mano que foi cobrado
Não se aguentou se enroscou com a mina do aliado
Ela se abriu, abraçou, que maluco cabaço
Fico feio na foto ela cabelo raspado

Problemas são só problemas e soluções são tão simples
Mas estão tão distante e tão perto do crime
Na quadra do Cecília, vão torcer pelo seu time
Sorrisos e gritos camuflam, uma história triste

medem da cabeça aos pés, me julgam por ser assim
Mantenho o foco pra calar muita boca por aí
Que desacreditou falou que eu não ia até o fim
Se eu não fazer não tem quem faça por mim, Cuzão

(Refrão)

Veja bem como se adianta
Essa não é sua melhor opção, não… Não
O brilho no olhar que a ambição rouba
Mostra que muitos cultivam derrota, jão… Jão

Policia (Letra) – Fabiano Dodo


Policia (Letra) – Fabiano Dodo
Letras da musica:
(Refrão)

Policia que forja, policia que mata
Policia que fode sua pátria amada
prepotente que vira um cão de farda, protege quem?
alimenta sua farsa, madruga belo horário de caça

(1ºparte)

Farda não disfarça, pseudo protetor que vem pra desgraça
trabalhador se mosca, ainda leva tapa na cara
coxa me olha embaça na minha coriza, Se Toca
que eu não to paralelo a sua brisa

limpa sua lousa suja, meça as suas perguntas
embaça no baseado mas raia na viatura, Arrasta
esquece que protesto também é sua causa
se isso ta uma merda, pode pa que são suas falhas

injustiça em troca de propina e falta de amor
nessa porra quem se fode como sempre o trabalhador
Giroflex, cão sorrindo em meio a escuridão
se a barca encosta já sabe, prepara pra humilhação

vem tipo tormenta, mudaram as ferramentas
a morte já largou a foice e hoje vem de ponto quarenta
passou batido agradece só não esquece
que Deus não deu asa a cobra, tem quem der poder ao verme

(Refrão)

Policia que forja, policia que mata
Policia que fode sua pátria amada
prepotente que vira um cão de farda, protege quem?
alimenta sua farsa, madruga belo horário de caça

(2ºparte)

Quem é você pra eu chamar de senhor? Então
Policia aqui não é sinônimo de proteção
não é normal não, pessoas sumirem após serem colocadas no camburão
no desejo de matar do soldado eu to ligeiro
na abordagem mira a arma em direção do meu peito

abusa da autoridade sem dó, nem medo
Justiça movida por ignorantes e leigos
to enquadrado, dedos entrelaçados
se eu falo um A visshh é um arregaço

se der sorte sou preso por desacato
acato a ordem de um rato miserável
é fato que a corda sempre quebra do lado mais fraco

me admira o herói que segue firme e forte na missão
que arrisca sua vida em prol do bem
acredita que ainda tenha um sangue bom
pra esse eu só peço que desconsidere esse som

(Refrão)

Policia que forja, policia que mata
Policia que fode sua pátria amada
prepotente que vira um cão de farda, protege quem?
alimenta sua farsa, madruga belo horário de caça

Poesia Rude (Letra) – Fabiano Dodo


Letras da musica:
Poesia Rude (Letra) – Fabiano Dodo

Poesia rude, entregue a sentimentos e linhas irregulares
dando vida a prazeres que confortam e a dores que ardem
fuga de pensamentos que já não cabem no poeta
o poder de se expressar matar com palavra, deixa alerta

ao máximo, podem apodrecer sua mente, seu corpo, psicossomatico
somente quem vive o estalo da verdade, sabe mesmo como dói o sopro da realidade
seu pós conceito é reflexo do seu pré conceito
sua insegurança essa sim reflete seu medo

seu vazio? não cabe em meu enredo
se quiser ver seus demônios se olhe no espelho
Jesus, Gandhi, pessoas com uma mente sadia
não escaparam da arrogância e maldade do homem covardia

pregando a salvação vejo falsos profetas
valores estão em almas e não em algum tipo de moeda
vivencia pra mim não é correr atrás de suas metas
maduro o suficiente para não me esquivar de suas setas

infantil o bastante pra ter a mão cheia de pedras
bobo o bastante pra aceitar uma trégua
me aponte o que é certo ou errado
talvez eu opte em não escolhe a coisa certa
que merda de hipocrisia é essa

me poupe do seu moralismo barato eu quero ser livre
me poupe da sua evolução medíocre que está em declive
eu quero que se exploda seus defeitos, eu quero saber dos meus
já que é o único que posso mudar

talvez o fato de me sentir tão pobre é fruto da cobiça
acredito que seja sua ignorância que provoca minha ira
muitos me interpretam mal e eu quero que se fodam
a parte que eu mais gosto é quando me taxam de louco

Louco… com o pensamento lento
mas já vi a quilômetros que essa ideia não tem fundamento

(Refrão)

Vê se me erra tio, sai vazado
de papo furado eu já to vacinado
eu já sei nem vem, aqui não vai colar
nem vem me doutrinar Rapa

Jogo sujo (Letra) – Fabiano Dodo


Jogo sujo (Letra) – Fabiano Dodo
Letras da musica:
(Refrão)

O jogo é sujo
A cena é triste

(1ºparte)

Mano que vacilou, não precisava rodou
Subiu, deixou o mlki, olha que mundo doido
A cena é triste, o beco é estreito, a história e sangrenta
Não me adiantar? E problema pra cabeça

E vários que querem se destacar em meio do círculo
Conceito no crime? Conceito no meu currículo
Mano pode pá, vem somar, 100 mil na certa
A fita é dada só colar pegar! Ó as ideias

Seu Flávio belo exemplo 8 anos, Carandiru
Me mostrou, que o céu nem sempre é azul
Queria só uma condição melhor, um faz me rir
Achou que dinheiro era tudo para ser feliz

Quanto mais você tem, mais você quer, bate a ganância
Olho cresce, só nave, mulher gostosas, entrou na dança
Joia, casa, apartamento, vissh se iludiu
Civil como o pé na porta gritando a casa caiu

(Refrão)

O Jogo é sujo
A cena é triste

(2ºparte)

Na biqueira eu to ligado, o capital vem em peso
Mas será que essa grana valerá meu sossego
Tenho medo de não ver o meu sobrinho crescendo
Não sei se você me entende tem coisas que não tem preço

Onde o pai já se perdeu em meio do crime e pó
Se Não for eu na vida dele mano, tenho até dó
O pião em alta na quebrada cima e baixo só bode
Sem frente sem traseira. Na alça? só manda quem pode

Fico puto diversão de uns e a desgraça dos outros
Que as vezes pra comprar se individou até o pescoço
Mas essa fita, conheço ambos os lados
Cada um tem seus motivos e nessa eu To gelado

Trabalho, pros bang eu ta conquistando
Mas nem por isso estou excluído do risco simultâneo
Não falo dos que se arrasta em roubo, droga, mulher
E sim dos comedia desacreditado que testar minha fé

(Refrão)

O Jogo é sujo
A cena é triste

Ilusório (Letra) – Fabiano Dodo


Ilusório (Letra) – Fabiano Dodo
Letras da musica:
Consciência dos fatos me leva a loucura
E quanto mais me entrego a loucura mas vejo o quanto estou consciente
Me sujeito porque quero, não to pra ser coitado
Até quando me faço mano, é premeditado

Impresso o perfil de sonso, patético, poético
Ironizando a vida em versos
Considere o que falo, se escrevo pra jogar no vento
Talvez é preciso que seja desconsiderado

Me conformo, em ser um inconformado
Optei por não ser mais um ser limitado
Cretinos, atrás de conquistas medíocres
estou atrás do que realmente me valorize

Noite fria, a mente nem Ta vazia
decepções acumuladas, hoje são, minha alegria
Não pague pra ver a maldade escondida em meu sorriso
Tão fácil me entender o problema é que eu complico

Reais, dólares, libras, euros
No mundo rude e inquieto é o que mantém sonhos acesos
Cérebros presos, fábricas de leigos
Atolados em tanta merda pior que boca de bueiro

Perspectiva nada longa, sem trava na língua
Eu vou batendo de frente de quem me afronta
Já que é o caos que me sustenta que venha
Mundo acelerado e eu fitando tudo em câmera lenta

Conflito, entre o racional e espiritual
Coração, não vale nada a não um orgão vital
Cabeça dói, tudo em volta é barulho, me sinto
Como se eu não fosse desse mundo

Olhos incomodados, visão embaçada
Ouvidos ardem, a cada ruido na sala
Não durmo direito, mal como, não me entendo
Olheiras não escondem que sou escravo de pensamentos

Me indagam, sem terem motivos
Me pergunto, se vale a pena o sacrifício
O que será verdade? entregue ao um mundo de mentiras
Onde a ficção entra em conflito com a realidade

Depressão não!
Combustível que mantém acesa a sede de realização
Ilusório é achar que todo mal vem para o mal
Ilusório é achar que toda inteligencia é intelectual

Reconhecimento zero no estilo Van Gogh
Do que adianta a bala chapa? Se eu não tenho o revolver
Vivo a margem dos loucos vivos, despercebido
Ódio escondido em falsos sorrisos

(Refrão)

Já que a vida não é fácil deixa ela me levar
Eu também sou nada fácil deixa que eu vou levar
Sobrevivente que sonha em viver a vida
De perreco eu to correndo, licença, to de saída

Já que a vida não é fácil deixa ela me levar
Eu também sou nada fácil deixa que eu vou levar
Sobrevivente que sonha em viver a vida
De perreco eu to correndo, licença, to de saída

Viver… cantar… conquistar… meu lugar