Amor e Saudade (letra) – Grupo Violado


Amor e Saudade (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Eu passei na sua terra já era de madrugada
As luzes da sua rua estavam quase apagadas
Fiquei horas recordando a nossa vida passada
Do tempo do nosso amor
Que se acabou tudo em nada

A sua casinha triste estava toda fechada
E no varal do alpendre umas roupas penduradas
Conheci no meio delas sua blusa amarelada
Aumentou minha saudade eta vida amargurada

Do tempo que nós se amava
Eu fiz muitas caminhadas
Chegava na sua casa mesmo sendo hora avançada
Você de casaco preto vinha toda enamorada
Ali nós dois se abraçava
Sem que ninguém visse nada

Mas no mundo tudo passa a sorte é predestinada
Você se casou com outro eu segui minha jornada
Deixei você me acenando lá na curva da estrada
Adeus cabocla faceira rosa branca perfumada

Liguei Pra Dizer Que Te Amo (letra) – Grupo Violado


Liguei Pra Dizer Que Te Amo (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Já é tarde
É quase madrugada e eu não dormi
Com você no pensamento a insistir
Que eu não durma sem falar contigo

Só liguei
Liguei pra te dizer que eu te amo
Que os momentos que felizes nós passamos
Se morrer irá morrer junto comigo

E ao dormir sozinha estiver em seus lençóis
Abrace o travesseiro e pense em nós
Na impressão irá sentir o meu calor
Vai, agora já te ouvi posso sonhar
Sentir as suas mãos a me afagar
Vivendo a paz desse amor

Como pode
Dois seres como nós vivendo assim
Eu louco por você e você por mim
E agora tão distante sem amor

Vá dormir
E sonhe com nós dois no paraíso
De mãos dadas caminhando pro infinito
E pra sempre desfrutando desse amor

E ao dormir sozinha estiver em seus lençóis
Abrace o travesseiro e pense em nós
Na impressão irá sentir o meu calor
Vai, agora já te ouvi posso sonhar
Sentir as suas mãos a me afagar
Vivendo a paz desse amor

Ponto Fraco (letra) – Grupo Violado


Ponto Fraco (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Eu já enfrentei sozinho uma torcida organizada
Já matei de mãos vazias até uma onça pintada
Macumba meu manga larga derruba na sapateada
No chamego da morena minha força não diz nada

Dessas mulheres eu sou capacho
Elas por cima e eu por baixo
Eu tô perdido não sei o que eu faço
Atrás de um rabo de saia
Me enrosco todo no laço

Com um fio da minha barba
Comprei um carro importado
Sem direito a fiança já prendi um deputado
Quem contrata meu serviço não fica desapontado
Com o sorriso da mulata fico todo arrepiado

Dessas mulheres eu sou capacho
Elas por cima e eu por baixo
Eu tô perdido não sei o que eu faço
Atrás de um rabo de saia
Me enrosco todo no laço

Numa forte correnteza meu nado foi borboleta
No lombo de burro xucro não preciso usar roseta
Atravesso um deserto sem mesmo fazer careta
Só nos braços de uma loira
É bem certo que eu derreta

Dessas mulheres eu sou capacho
Elas por cima e eu por baixo
Eu tô perdido não sei o que eu faço
Atrás de um rabo de saia
Me enrosco todo no laço

Peça Meu Mundo (letra) – Grupo Violado


Peça Meu Mundo (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Já foi dominando, com o seu olhar
Eu fico pensando como escapar

Do brilho do amor, da sina e da dor
Se a fuga é o caminho, quero me perder

Fugir do destino como se ele é você
Igual um caçador me prenda mais sem dor

Peça meu mundo que eu te dou amor
Não pensa em futuro se ao seu lado estou

Nossos desejos a flor da pela
A minha vida a sua entregue

Viver este sonho é o que eu mais quero
Que seja sempre a sua maneira

Peça meu mundo que eu te dou amor
Não pensa em futuro se ao seu lado estou

Nossos desejos a flor da pela
A minha vida a sua entregue

Viver este sonho é o que eu mais quero
Que seja sempre a sua maneira

Não Fale Mal da Viola (letra) – Grupo Violado


Não Fale Mal da Viola (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Eu sou cheio de defeitos
Nem ao menos tive escola
Muitos dizem que eu não presto
Escuto mas não dou bola
Não ligo pra falatório despeito
É mal da cachola
Podem falar mal de mim
Mas não fale mal da viola

Estão dando preferência
Pro povo que faz o dólar
A música estrangeira toca em qualquer radiola
Nossa moda tem apoio mas é dado como esmola
Pode comer um enlatado
Mas não fale mal da viola

Mesmo no meio sertanejo
Já tem caboclo que enrola
Por trás de outro escudo obedecendo a bitola
Vai tudo pro mesmo lado
Se um afunda o outro atola
Me chamem de linguarudo
Mas não fale mal da viola

Desfazer do que é nosso
É o que mais me descontrola
Tô batendo em ferro frio mas aviso a corriola
Não fale mal do meu pinho
Se falar a gente enrola
Pode ser mal brasileiro
Mas não fale mal da viola

Malandro da Barra Funda (letra) – Grupo Violado


Malandro da Barra Funda (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Nasci como nasce qualquer vagabundo
Não sei nem conheço que foram meus pais
Cresci nas tabernas ao som das garrafas
Pescando de linha na beira do cais
Eu estando em casa faço e aconteço
Saindo na rua eu já vou brigar
Respeito famílias crianças e velhos
Gosto quando um bamba me vem provocar

Eu bato pandeiro puxo uma cuíca
Arranho cavaco sopro piston
Porém o que mais me diverte e alegra
São as harmonias do meu violão
Eu tenho um lira de jacarandá
Tomei de um bamba numa serenata
Quando ele cantava na porta da amada
Tomei-lhe o violão e também a mulata

Moro num cortiço lá na barra funda
O meus aluguéis não posso pagar
O meu senhorio me faz cara feia
Estou vendo que logo nós vamos brigar
Mudar-me não quero dinheiro não tenho
Trabalho e dureza o batente me cansa
Posto que o recurso é meter-lhe o cacete
E a minha navalha vai entrar na dança

Adeus meus amigos fiéis companheiros
Mari e marinheiro, chiquinho e pereira
Adeus pé de ferro e mestre anastácio
Paulinho boquita e mané capoeira
Receba um abraço deste bom amigo
Que hoje está velho sua vida mudou
Saudade gostosa da boa mocidade
Tempinho gostoso que foi e não voltou

Caçador (letra) – Grupo Violado


Caçador (letra) – Grupo Violado
Letras da musica:
Mandei fazer uma canoa
Fundo preto e barra clara
Dois remo de guarantã e um varejão de guaiçara
Ai, ai o apoito pesa uma arroba
Jogo na água o bote para

Tenho uma trela de cachorro o marengo
E a caiçara
A sua especialidade corre anta e capivara
Ai, ai solto os cachorros
No rastro vai arrebentando taquara

Eu tenho uma cartucheira
De qualidade bem rara
É uma dois cano truncado
Que até pranchão ela vara
Ai, ai anta deita na fumaça
Na hora que ela dispara

A anta se apincha água
Na correnteza não para
Vai com a cabeça de fora
E a dois canos já dispara
Ai, ai a bicha prancheia água
E só fisgar ela na vara

Do couro eu tranço um laço
Cabeçada e rédeas caras
A carne eu vendo no açougue
Mas pro gasto nós separa
Ai, ai também faço meus pagodes
Nas noites de lua clara