Inibição (Letra) – Helena Acídica

Inibição (Letra) – Helena Acídica
Letras da musica:
Um ano se passou
E vi usufruir
Quase sempre fui alguém que eu nunca quis
Estou cansado e só tenho motivos para descansar
Sentado quando sol batia minha mãe veio me lembrar
Me lembra, me lembra

Pra desnutrir a timidez basta você atravessar
A ponte sem ajuda
Pra desnutrir a timidez basta você alimentar
O que resta do seu querer
Pra desnutrir a timidez basta você lembrar

Dizem que até o amor tem seu lado mal
Mas a vida me ensinou que não é bem assim
Despeço a ilusão da inibição, a solidão
A insatisfação e a falta de coragem

Eu resolvi deixar meu corpo desabar
E renascer de novo
E só assim, criei coragem pra aceitar
E ser quem sou de novo

E a inibição?
Oo

Quem vai? (Letra) – Helena Acídica


Quem vai? (Letra) – Helena Acídica
Letras da musica:
Quem vai procurar algo que nunca perdeu?
Te faz repensar
Lembrar do conforto
E volto dizendo “por que? ”

O pouco foi me procurar
Quase cansei de esperar
Mas algo diz que vai dar certo
Mas algo diz que vai restar algo

Ela só pensa em vir
Quando o pensamento está
Longe de mim, some volta
Todos os sentidos desistem de pegar

O pouco foi me procurar
Quase cansei de esperar
Mas algo diz que vai dar certo
Mas algo diz que vai restar

Parei, fiquei esperando
Nessas quatro vidas uma jovem mulher
E nela havia uma ligação
Dessa ciência do viver
E a procura repensável, vazou

O pouco foi me procurar
Quase cansei de esperar
Mas algo diz que vai dar certo
Mas algo diz que vai restar

Quem vive muita ilusão
Vai sofrer muita confusão
Talvez o agora já esteja antigo
E o que veio visto ainda pode acontecer

Tão pouco dói ter paciência
Ter um momento de parar
Em equilíbrio a persistência
E só assim pra viajar

Foi Rachado (Letra) – Helena Acídica


Letras da musica:
Lá vem o que não vai

Pavilhão arrasta a cabeça a levantar
Mesmo que dá dor na nuca continua sem parar
Taxado de coitado por problemas do passado
Se esconde se escuro no fingi que anda no claro

E ele foi rachado
Foi rachado
Foi rachado
E não quer ir se concertar
Foi rachado
Foi rachado
Foi rachado
Deixa o tempo decidir

Lá, ali pude ver
Toda essa viagem que não pode fazer
Para se engata e não conquista resultado
E tudo acontece por estar tão preocupado

E ele foi rachado
Foi rachado
Foi rachado
E não quer ir se concertar
Foi rachado
Foi rachado
Foi rachado
Deixa o tempo decidir

Olhava no espelho e arregalava bem os olhos
Parecia que a luta era do próximo episódio
Ele quis se contornar apagando esse final

E levantou, mas quanto tempo vai durar
Se o seu ego vai ganhar, respira
Não perca o ar
E guarde um pouco pro final, pois é a chave pra você equilibrar

E ele foi rachado
E ele foi rachado
Foi rachado

Em todas as provas só reprova em resistência
E sua força em gráfico é decadência
Inativo e obsoleto o seu rumo de historias
Em sonhos os seus desejos não passavam de um fundo preto

Nunca quis rever o outro lado
Ou sentir
Ou sei lá

Barbeiro da Cruz (Letra) – Helena Acídica


Barbeiro da Cruz (Letra) – Helena Acídica
Letras da musica:
Ahh
Barbeiro quer te transformar
Prega a cruz e a regência é razão pra te calar
Dita morte, repudia ao que não cre
Em nome da bondade a ignorância prevalece

E é preconceito ativo desde o século passado
Pega a regra dita coligado aos carcerários
E o senso diminui pela falta cerebral
Seguidor do baixo astral

Eu repeti 3 vezes e reclamei de educação
Julgando pelo olho e criando uma nação só sua
Dizem que é chato o que pra ele é exato
Que não gosta do anarquismo, mas é muito sistemático
Ele é um barbeiro da cruz

E agora
Desconstrói a obra
Refazem a discórdia
Causa o avanço de tanta gente hipócrita
Filho da senhora rica ganha bem de vida
Agora tira a minoria e diz que a culpa foi atribuída
Cor ou endereço não refere a direitos
E direitos o que são nesse país?

Heim?

E é preconceito ativo desde o século passado
Pega a regra dita coligado aos carcerários
E o senso diminui pela falta cerebral
Seguidor do baixo astral Barbeiro da Cruz

Alavidã (Letra) – Helena Acídica


Alavidã (Letra) – Helena Acídica
Letras da musica:
Você vem falar o que é melhor pra mim
E o que é bom já se foi nesse fim
Evolução nos distanciou
E o apego que sugava virou amor

Olho e não está mais
Mas algo diz que tanto faz
Ainda dói, mas eu me sinto em paz

Sentia o que não queria sentir
Falava sem acreditar
Cicatriz da persistência
Hoje é marca pra observar

Achei mero, ingrato e sórdido
Hoje tento aprender
E gira o ciclo, gira rodando
Criando um espiral

Olho e não está mais
Mas algo diz que tanto faz
Ainda dói, mas eu me sinto em paz