Amor Num Mundo Normal – Miguel Gizzas


Letra & VideoClip Oficial da Musica
Encontrei-te ao acaso, na luz escura da lua
Num momento audaz e meio etilizado
Convidei-te para um copo num canto da rua
Aceitaste num tom despreocupado

Liguei-te a seguir, fizeste-te difícil
Mostrando o ascendente que sempre defendias
Contornei a resposta, marquei-te uma hora
Provaste a noite, quiseste os dias

Rodeei as palavras com vinho perfumado
E pratos seculares de geração de apuro
E luzes de intenções não muito definidas
De um tom suave, quente e seguro

Usei o que pude para te tirar do pedestal
Trazer-te para o mundo das pessoas normais
Conheço esse mundo vou-tô mostrar
Dar-te a viver perigos reais
Dei-te as perguntas que querias responder
Criei-te as dúvidas que querias sentir
Mostrei-te o lado que não querias ver
Tiveste medo de me ver partir

Envolvi-te em detalhes
De aparente irrelevância
Em gestos de todo ou nenhum significado
Que gritaram alto na nossa distância
E te levaram a querer-me a teu lado

Usei o que pude para te tirar do pedestal
Trazer-te para o mundo das pessoas normais
Conheço esse mundo vou-tô mostrar
Dar-te a viver perigos reais
Dei-te as perguntas que querias responder
Criei-te as dúvidas que querias sentir
Mostrei-te o lado que não querias ver
Tiveste medo de me ver partir

Dois Olhares – Miguel Gizzas


Letra & VideoClip Oficial da Musica:
Passaste por mim no meio da multidão
Eu era mais um, mas tu não
Tu tinhas algo de outro mundo
Os teus passos flutuantes
E os olhos inebriantes
Suspenderam toda a vida num segundo

Coloquei-me então a teu lado
Num café de algum bairro acabado
Personagem de uma indiferença calma
As palavras de circunstância
Resumiram a distância
Que separa o meu corpo da tua alma

E mostrámos então ao medo
Que ensombra todo o mundo
Que ainda há amores
Que nascem no acaso de um segundo
Que há destinos que se envolvem
Em momentos triviais
Há paixões que se despertam
Mesmo quando não acreditamos mais

Fomos minutos sem tempo
Sem palavra ou pensamento
Olhares vivos de uma intensidade imensa
Fomos mundos tão distantes
Que se deram mutuamente
E cresceram na certeza da diferença

Valemos todos os momentos
Vencemos moinhos de vento
Quando juntos somos um olhar apenas
E juntamos num abraço toda a réstia de cansaço
Que faz parecer as hesitações pequenas

E mostrámos então ao medo
Que ensombra todo o mundo
Que ainda há amores
Que nascem no acaso de um segundo
Que há destinos que se envolvem
Em momentos triviais
Há paixões que se despertam
Mesmo quando não acreditamos mais

Tu e eu voamos bem mais alto
São dois corações que em sobressalto
Criam o perfume que perdura
Falam por entre sorrisos e visões do paraíso
Dão-se o corpo e a verdade crua e dura

E mostrámos então ao medo
Que ensombra todo o mundo
Que ainda há amores
Que nascem no acaso de um segundo
Que há destinos que se envolvem
Em momentos triviais
Há paixões que se despertam
Mesmo quando não acreditamos mais

Não acreditamos mais

Amor Cruzado – Miguel Gizzas


Letra & VideoClip Oficial da Musica:
Eu sou amante das estrelas, do luar que sai à noite com elas
Sou um coração errante que se acende com um par de velas
Tenho uma cama larga e fria e ainda tão vazia
Que espera toda a noite, só chegas no raiar do dia

Demos vida a duas vidas, homens de poucos palmos de altura
Que ouvem as tuas histórias porque as minhas não são de aventura
Das vezes que desapareces, desta casa que esqueces
Que espera que regresses de pensar que és feliz na loucura
Pura e dura

Eu sou um cidadão do mundo, para mim não há fronteiras
Amo o saber profundo, amo as serras e ribeiras
Sentir o frio nas veias, ter o sol como pano de fundo
E gosto dos prazeres da vida e do salto no escuro
Vivo a noite absolvida, vivo no tempo inseguro
Não conheço quem procuro, vivo da alma desmedida e dividida

Sonho momentos que em conjunto vivemos fugindo ao dia a dia
Momentos que enchem uma alma devolvendo-lhe a ousadia
Só que tu sais sem dizer nada, só chegas de madrugada
Com a alma adulterada e perfumes de uma noite agitada
E eu sem nada

Talvez um dia o cruel mundo te devolva à casa de partida
Talvez um coração partido meça de outra forma as cores da vida
Talvez eu ainda esteja à espera, nem sempre se desespera
Quando o sonho recupera uma esperança que andava perdida
E sem saída

Eu sou um cidadão do mundo, para mim não há fronteiras
Amo o saber profundo, amo as serras e ribeiras
Sentir o frio nas veias, ter o sol como pano de fundo
E gosto dos prazeres da vida e do salto no escuro
Vivo a noite absolvida, vivo no tempo inseguro
Não conheço quem procuro, vivo da alma desmedida e dividida.