Em Nome da Liberdade – Ordem MeiaUm


Letras da musica:
Em Nome da Liberdade – Ordem MeiaUm
Nessa luta que eu vivi
Eu já apanhei e já bati
Revidei, me fodi
Eu levantei e caí
A morte faz o tumulto e muitos se perdem aqui
Túmulos, mundos mudos, muitos se perdem em si
O cúmulo se acumula ao cubo de tudo aqui
E tudo é nada, o mundo é faca
A carne é fraca se tua mente sucumbir
Se somente existir
Se foi o vento que trouxe
Com tempo deve partir

E é meia noite e lua cheia
Só durmo às quatro e meia
Rabiscando a dor alheia
Que de dentro me faz mal
Com judas na minha ceia
Relatando todo caos, rotineiro
Toda paz que nunca veio, em meio a essa terra
Que enterra calcanhares
Em milhares de pregos
Em uma guerra de pesares e de egos
De olhares e de cegos
Cada alma é um lago
Jamais raso, vadia
É mais um dia tão vago
E eu num atraso
Na rima que agora eu trago, é mais um trago
Em cada esquina é outro enquadro
A vida não vale mais um trocado
O mesmo que tu rejeita
O mesmo que nunca aceita, arrombado

E nas escolas mais caras do estado
De negro só tem o quadro
Tudo é caos, mas
Pra onde foi toda paz?
Tudo errado, ao contrário
Tudo acaba, morre ou mata
A igreja cria o pecado
Faz prece e dita o errado
Fala da fome, vive de prata
E peca na encolha da sombra do papa
Foda-se a lei, foda-se o rei
O vilão dessa porra veste gravata
Não falta Jesus se a a grana induz
Se ouro reluz e o crime seduz
Se quem tá no poder caga pro sus
Perdi a conta dos anos na conta de luz
Afronta a sombra da ponta faca
Que derrama o sangue na cruz!
(e imerso no ódio externo)
Eu verso meu ódio interno
(vivendo nesse inferno)
Quem vive, entenderá
(expresso, toda maldade)
Quem é livre, entenderá
(a poesia da liberdade)

Nessa luta que eu vivi
Já apanhei, já bati
Revidei, me fodi
Levantei e caí
A morte faz o tumulto
E muitos se perdem aqui
Túmulos, mundos mudos
Muitos se perdem em si
O cúmulo se acumula
Ao cubo, de tudo aqui
E tudo é nada
O mundo é faca
A carne é fraca
Se tua mente
Sucumbir
Se somente existir
Se foi o vento que trouxe
Com tempo deve partir

Pega essa track
Isso é rap sem beck, swag nem trap
É boombap de classe no mic
Um strike no game do rap que eu zero
Sem nero, só rec e sem hack
Chefe, traga o truque do mestre!
Mexe, é raptrash
Trava a glock no blefe, perde
O jogo jogado na face daquele que engana
Eu sigo enfático, num flow tático
Rimando de forma prática
Contra o estado estático
A vida é tão sistemática
Breve num mundo grande
Leve na paz de ghandi
Pedras e diamantes
Antes que a própria
Carne tome a mente!
Promessas não são o bastante
E o tempo é insuficiente
Um amigo antigo se vai
Menino que perdeu o pai
O destino logo te trai
Já é tarde e a noite cai
Por aqui, mais que um mc
Já que sentia saudade
Já que perdi a bondade
E a tal cidade em mim
Morou, alarde e maldade no fim
Eu vim pela verdade
Eu preso, ileso e pronto
Me apronto e confronto mais
As rédeas são cédulas
Tragédias compram jornais
Comédias tiram minha paz
Enquanto eu me afogo tudo
Que é caos que o mundo traz pra
Jamais encontrar a borda do cais!

Limbo – Ordem MeiaUm


LETRA & VIDEO OFICIAL DA MUSICA
Quando a mente é mais forte que o homem
É quando a loucura te faz mais normal
Veja, o limbo é real
Sua certeza, seu ponto final!
Veja, o limbo é real
Sua cabeça, seu pior rival!
Veja, o limbo é real
Sua certeza, seu ponto final!
Veja, o limbo é real
Sua cabeça, seu pior rival!

Eu vendi minha alma
Na encruzilhada
E fumei só saudade
Semana passada!
Trombei com demônios, vestindo memórias
Rasgadas no fundo da trama!
Encontrei meus sonhos na esquina
E anjos, sem asas em pele humana!
E passos, e sonhos, mais nada
Por nada e por cada um deles fiz tudo
E quis tudo sem espada, estudo nem escudo
Na estrada aflito!
Tal mudo, diz nada
Com um grito

Em todo caso eu sou acaso que vem
Um mago do bem
Eu sempre vago no além, e ali
Todo dia eu nasço e morro
Eu traço de novo, então eu faço meu jogo
Aqui
Caído perdido, saudoso ao passado
O silêncio é o machado, se o rap é minha vida
O carrasco me mata calado
E eu vi
Incertos, tão espertos, insetos da lei!
Sempre cegos, inflando egos, montando castelos
De lego do rei

Um crime perfeito e um capanga
Tão tortas as gotas da chuva
As placas que avisam a curva
Os truques do mago, as cartas na manga
Os pingos de chuva na viela turva
Eu fiz meu papel traçando papel
Também conheci, quem vendia papel
E por falta de outra escolha
Acabou no banco do réu
Onde o céu é escuro o suor escasso
Mas teu sonho só depende de um passo!
(Um abraço) pra quem faz, pra quem foi pra quem jaz
E pra quem tá do meu lado
Até quando nem meu lado ta aqui mais!
Até quando nem meu lado ta aqui mais

Quando a mente é mais forte que o homem
É quando a loucura te faz mais normal
Veja, o limbo é real
Sua certeza, seu ponto final!
Veja, o limbo é real
Sua cabeça, seu pior rival!
Veja, o limbo é real
Sua certeza, seu ponto final!

E na noite mais fria, no primeira dia
De uma semana no fim de outubro
Eu vi o limbo me consumir
Um segundo antes de dormir!
Quem foi que inventou a dor e o ódio?
Quem descobriu a porta do inferno
Ou quem descobriu a criança no inverno?
Me diga quem nos privou de pensar
Que talvez tudo isso, talvez algo nisso
E cada parte do nada que sentimos
Disso
Seja apenas um sonho no lado de lá!
Deixar de viver, por medo da morte
É deixar de dormir, temendo acordar!

Vim de onde, o onde nem veio
De onde quem faz não se esconde
Independe do bonde e responde
As merda da vida com dedo do meio!
Trilhei o caminho do meio
Em meio a essa aflição
Então aprendi, me rendi, me desprendi da carga
Juntei esse bando de merda, joguei na privada e
Descarga!
No espelho eu me espelho, incedeio
A cidade, sem alarde
Com olho vermelho e fechado
Eu enxergo caos e maldade!

Quando dobro do que eu penso
Já o triplo do metade
Do imenso que eu escrevo
Sendo escravo da verdade!
A equação da diferença
Já não encontra sua igualdade
E arde, um que de maldade
Ao querer da cidade em alarde, parte
Do dom da bondade!
E eu vejo humanos, não humanidade!
Onde chegamos, seguindo a voz?
De algo longe tão dentro de nós?

Quando a mente é mais forte que o homem
É quando a loucura te faz mais normal
Veja, o limbo é real
Sua certeza, seu ponto final!
Veja, o limbo é real
Sua cabeça, seu pior rival!
Quando a mente é mais forte que o homem
É quando a loucura te faz mais normal
Veja, o limbo é real
Sua certeza, seu ponto final!
Veja, o limbo é real
Sua cabeça, seu pior rival!

Um leão por dia que se vai e eu com fé, prossigo
Enquanto o mundo cai meu dedo médio fica em pé, abrigo
É meu caderno minha mente
E tudo some nada sente, de repente, desligo!

As Fichas – Ordem MeiaUm


LETRA & VIDEO OFICIAL DA MUSICA
E eu fiz mais
E quis mais
Me diz qual o preço da paz?
Joguei as fichas
Jamais temi o fim!
E eu vim atrás
E fui capaz
E quais ficaram por mim?

Eu pego o beat, e faço hit
Boom bap mais sujo que tem!
Mc Hello Kitty: Evite!
A vida vai te dar porrada, nunca se cale
Seja Muhammad Ali, revide e evite nocaute
Abale, faça do round um freestyle!
Cada som, mais dez punchline!
Um homem que teme entender a si mesmo
É como um cego temendo ler braile!
Dalhe
Flow, meu rap garante sua brisa!
Me diz quanto vale
A camisa de marca no armário
Mundo girou, nada mudou, a vida castiga!
Siga o futuro utópico, vou varrendo
O que o tempo levou!
Capitalismo incendeia consumo
Sumo na esquina uma dose de fé!
Simpatia não engana ninguém
Minha paciência acaba um dia
E o teu sorriso com dente também
Quer um conselho? Alma vai além do espelho
Mas pode ser vista com olho vermelho!
Será que tu entende?
Que tudo que vai, volta
E toda revolta, no fundo é por paz!
Que as ondas mais fortes, nem sempre batem no cais?
E que o mais alto dos gritos
Nem move suas cordas vocais
Nem move suas cordas vocais

E eu fiz mais
E quis mais
Me diz qual preço da paz?
Joguei as fichas
Jamais temi o fim!
E vim atrás
E fui capaz
E quais ficaram por mim?

Se hoje fosse seu último dia
Me diga o que você faria?
Se todo teu orgulho
Fossem moedas
Quanto o passado valia?
Tantos fortes hoje fracos
E os prazeres que a madrugada
Tem pra te oferecer, em frascos
Fiascos e vozes vendem doses
A overdose de viver!
Vê? Meu rap eu entalho, sempre afiado
A rima se torna utensílio
Meu verso num é falho, é dedo dobrado
Encostado ao gatilho, e eu trilho, o rumo
Da alma perdida no limbo enterrado na
Mente de daquele que enxerga preço
Em valores, falsos atores, e os bastidores
Ocultos por trás da cortina

Parceiro duvide da vida, duvide de tudo
Do endividado que bota a culpa da vida
Falida naquele que luta por cada trocado
E eu trago o
Dom da rima divina, não vinda do dizimo
Do pastor nadando em dinheiro usando a
Imagem de um Deus traiçoeiro, interesseiro
Que salva aquele que pagar primeiro, e eu vejo
Rezo e almejo
Pelo bem do irmão
Com a faca e o queijo na mão, porque
O sonho é de quem almeja
Não queira, não fale, seja!
Não pare, nem cale a boca na menor
Chance que der!
O triplo do ontem, o dobro do hoje
Seja o futuro que quer!
Enquanto sua própria dor te trai
O ódio é sinal wifi!
O fogo que queima, a flecha que alveja
A noite num segundo cai

Na luta dos nobres, não vejo nobreza
Nem no fundo do peito do rei!
Na união dos pobres, há realeza
Enquanto o respeito se torna uma lei!
Irei, fazendo da rua escritório
Um bastardo inglório
Velejo no mar mais brutal evitando
Meu próprio velório!
Encontro petróleo e olho fundo
No olho do psicopata!
Exatamente o que a obra retrata
A prova insensata: Um homem primata
De terno e gravata, desmata, explora
Mata, troca índio por baú de prata
E eu sei quando falho, qual é meu
Trabalho, quando to com mic na mão
E a lei fode o esquema, é ódio ao sistema
E tudo aquilo que a ele neguei
Só que a vida me trouxe, uma luta insana
E trouxe meu sonho fora da cama, e eu me
Oponho diante do trono de ouro do rei!

Nós não fazemos lei
Não seguimos a lei
Pois nós somos a lei
Nós somos a lei
E isso é tudo que eu sei

E eu fiz mais
E eu quis mais
Me diz qual preço da paz?
Joguei as
Fichas
Jamais temi o fim!
E vim atrás
E fui capaz
E quais ficaram por mim?