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Nancy – Osny Silva Letra:

Busquei ansioso um pensamento
Que pudesse traduzir
O que minha alma fez por ti
Dentro em o meu peito assim senti

Tudo que pode oferecer
A alma que vibrar em mim
É uma canção que idealizei
Para poder cantar assim

Ouve esta canção
Que eu mesmo fiz
Pensando em ti
É uma veneração, Nancy
Somente poderia
A musa traduzir
O nome que é poesia, Nancy

É a mais linda história de amor
Que eu conheci
Quando o teu nome assim eu repeti:
Nancy, Nancy, Nancy.

Meu Bloco – Osny Silva Letra:

Vê, o meu bloco vai passando
Pelas ruas desfilando
Alegre a cantar
Vê esta avenida iluminada
Tanta gente na calçada
Pra ver o meu bloco passar

Vem dá-me a mão e vamos juntos
Vem, vem comigo cantar
Vê o meu bloco vai passando
Anunciando que hoje é carnaval

Vem dá-me a mão e vamos juntos
Vem, vem comigo cantar
Vê o meu bloco vai passando
Anunciando que hoje é carnaval

Noite Cheia de Estrelas – Osny Silva Letra:

Noite alta, céu risonho
A quietude é quase um sonho
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor
Só tu dormes, não escutas
O teu cantor
Revelando à lua airosa
A história dolorosa desse amor

Lua
Manda a tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar meus desejos
Sufocá-la com os meus beijos

Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não me escuta, está dormindo
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim
Pois ao ver que quem te chama sou eu
E entre a neblina se escondeu

A lua de idade esquiva
Está no céu tão pensativa
As estrelas tão serenas
Qual dilúvio de falenas
Andam tontas ao luar
Todo o astral ficou silente
Para escutar
O teu nome entre as endechas
E as dolorosas queixas
Ao luar

Não Me Envergonho – Osny Silva Letra:

Não é vergonha senhores
Dizer aqui
Pelo amor que perdi
Eu preciso dizer que enlouqueço
Assim, sem ninguém
Não é vergonha senhores, ai
Sofrer a ausência de alguém

Sentir a noite vazia e tristonha
Chorar baixinho não é vergonha
Se a angustia o peito me invade
Não é vergonha
Não me envergonho senhores, ai
Só por chorar de saudade

Eu preciso dizer que enlouqueço
Assim, sem ninguém
Não é vergonha senhores, ai
Sofrer a ausência de alguém

Sentir a noite vazia e tristonha
Chorar baixinho não é vergonha
Se a angustia o peito me invade
Não é vergonha
Não me envergonho senhores, ai
Só por chorar de saudade

Onde Estás – Osny Silva Letra:

Passe bem amor vou-me embora
Não sei quando voltarei
Voltei dizer adeus porque a saudade
Quando aperta no meu peito
Só eu é que sei

Passe bem amor vou-me embora
Não sei quando voltarei
Voltei dizer adeus porque a saudade
Quando aperta no meu peito
Só eu é que sei

Só eu que sei o que me causa tua ausência
Até que ponto eu levo a minha paciência
Pra convencer meu coração a te esquecer
Tudo isto amor quanto me faz sofrer

Passe bem amor vou-me embora
Não sei quando voltarei
Voltei dizer adeus porque a saudade
Quando aperta no meu peito
Só eu é que sei

Nove De Julho – Osny Silva Letra:

São Paulo se me ajudar o engenho e arte
Hei de cantar por toda parte
O teu valor, tua nobreza
São Paulo se eu baita inspiração tivesse
Talvez nem mesmo assim pudesse
Falar de ti em termos de grandeza

São Paulo de quatrocentas primaveras
Dos bandeirantes de outras eras
Dos bravos paulistanos atuais
São Paulo manancial do meu orgulho
Contigo eu fui Nove de Julho
Para o Brasil ser muito mais

O Mundo É Assim – Osny Silva Letra:

Não, não mudarás
O mundo é assim
E assim ficará

Não, não mudarás
O mundo é assim
E assim ficará

Você nasceu pra mim
Por que é que eu vou trocar
Coração que sente assim
Não faz seu dono chorar

Não, não mudarás
O mundo é assim
E assim ficará

Não, não mudarás
O mundo é assim
E assim ficará

E a saudade foi feita
Para quem quiser recordar
Você mata a saudade
Ela pode me matar

Não, não mudarás
O mundo é assim
E assim ficará

Não, não mudarás
O mundo é assim
E assim ficará

Pálida Morena – Osny Silva Letra:

Beijei a tua boca e adormeci
Sonhei que era feliz junto de ti
Eu vi nos olhos teus, linda criança
A cor que simboliza a esperança

Pensei que fosses minha, oh ilusão
Julguei me pertencer teu coração
Momentos de prazer e de felicidade
Eu te vi a sonhar na realidade

Oh sonho de ilusão que se desfaz
Aquela de olhos meigos tão tristonhos
Mulher é uma mulher igual as mais
A pálida morena dos meus sonhos

Adeus, não quero te-ver nunca mais
Os teus olhos me ferem, são punhais
Teu beijo é um veneno que tortura
E manda um mortal pra sepultura

Porém, triste consolo de paixão
Ninguém conquistará o teu coração
Tu dás o teu amor a quem quiser
E a quem quiser o teu amor, mulher

Os Três Sinos (The Three Bells) – Osny Silva Letra:

(Escondida atrás daqueles montes
Entre os vales verdejantes
Segue a vida calmamente
Na cidade então distante
Mas um dia os sinos repicaram
E a cidade se alegrou
E em coro todos cantaram
Glória àquele que chegou)

Os três sinos da igrejinha
Badalaram sem cessar
Para a linda criancinha
O Senhor abençoar
Os amigos e parentes
Ao batismo vão contente
E as canções que vão cantando
São de votos formulando
Um porvir cheio de amor

(Escondida atrás daqueles montes
Entre os vales verdejantes
Segue a vida calmamente
Na cidade então distante
E de novo os sinos repicaram
E um hino entoaram
E a cidade se alegrou
Por aquele que casou)

Na cidade pequenina
Novamente tocam os sinos
E um casal ante o Senhor
Vai unir os seus destinos
E os amigos e os parentes
Vem trazer os seus presentes
Para aquele que o Senhor
Quis dar paz, felicidade
Alegria e muito amor

(Escondida atrás daqueles montes
Entre os vales verdejantes
Numa tarde triste e fria
A cidade silencia
Só um sino agora toca triste
Uma prece de saudade
Por quem já não mais existe
Na pequenina cidade)

Só um sino toca triste
Na capela da cidade
Pois ali não mais existe
Alegria e sim saudade
E as lágrimas sentidas
São pedaços de oração
Oração de despedida
Para aquele que na vida
Foi bondade e coração

O Trovador De Toledo (L’arlequin De Tolede) – Osny Silva Letra:

Nas noites enluaradas
Da formosa Toledo
Alguém esconde em segredo
Um amor proibido
E uma janela apagada
É o que restou, mais nada!

Dentre as lembranças que a noite
Consigo guardou, um dia
E nas trovas de amor
Que então vai dizendo
Fala de um coração cheio de ternura
Que esquecer procura
Um amor negado
E cala em segredo, infinda amargura

E o trovador de Toledo
Pelas noites que escuta
E toda gente pergunta
Qual será o segredo
De uma janela apagada
De um balcão deserto
De uma paixão sufocada
Por quem está longe e perto

Mas no seu coração cheio de amargura
Guarda o trovador, uma esperança
Sem saber que o carinho que então procura
Já é de outro e que a espera
É inútil, inútil