Tempus – Velhos Medos


LETRA & VIDEO OFICIAL DA MUSICA
A calma que o tempo precisa
Nos faz perder a alma que sempre chora
E ao ver que o mesmo tempo agoniza
A nossa mente pensa em ir embora
Mas não há mais tempo para pensar
Que não há tempo pra pensar no tempo
Que perdemos tempo procurando tempo
Pra pensar no tempo que não temos por não pensar

E para sempre, enquanto o sempre se ausentar
E, repentinamente, ou nunca se tornar
Viveremos esse tempo da loucura
Em que todas as coisas tornaram-se vãs
Tornaram-se irmãs de todas as manhãs
Dos dias que não voltam mais

Mas na profundidade de seus olhos
Eu descobri onde nascem os sonhos
Eu descobri porque fazemos planos
Eu descobri, porque somos insanos
Porque somos humanos carregando enganos
E nada mais

Vejo sua face refletida no espelho
Contemplando o nosso silêncio ao sorrir
Sinto que não há nada mais para dizer
E ainda existe muita coisa pra sentir
E a chuva cai e sempre volta a cair
O corpo pede e sempre torna a pedir
Amor que sente o sorriso sem sentir
Sinceramente tornará a repetir
Que, um tormento, sempre vai ficar aqui

No momento que me perco de mim mesmo
E tento te prender no vazio do meu coração
E de todas essas coisas, tento entender a razão
Diante de tudo aquilo que me faz fugir
O coração é insistente, não quer partir
Por dentro fica a sensação de que estou
Fugindo daquela dor que torno a sentir

O Sentido e o Caminho – Velhos Medos


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Tive o entendimento no momento em que
O barulho de meus passos interromperam o silêncio
Que saia da boca da solidão

Compreendi que não adianta lutar contra o inevitável
E nem contra o inexistente, que a espera
Nem sempre é uma escolha, mas uma condição

Que o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos

E quando nada mais fizer sentido
Quando a vontade de lutar ir embora
E os momentos se perderem no agora
E os tormentos nos levarem o amor vivido

Na resposta do escuro, aquilo que procuro
Dará novas asas, mudará meu ser
Então serei a sombra e o medo da noite
Beijando a luz do amanhecer

E o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos

Enfim, na palavra eu canto, esse verso esse pranto
Eu entrego o encanto e abando a dor
E tudo que procuro, os meus passos no escuro
Pois a solidão é o muro que eu prendi o amor

O sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos.

O Canto do Nada – Velhos Medos


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E no meio de um delírio incontrolável
Eu pude conversar com essa solidão
Eu senti meus pés cravados nesse chão
E minha mente se tornou mais que indomável

Senti o vento que soprava intensamente
E me contava sobre um passado distante
E essa visão que foi surgindo em minha mente
Me levou pra um lugar, pra um instante

E com o canto deste nada que me atrai
Eu sigo sempre destinado a não sonhar
Entretanto, sonho com a chuva que não cai
Entre tantas palavras ditas sem falar

E neste sonho, eu caminho sempre só
Eu procurei por um sentido imaculado
E voltei com a tristeza ao meu lado
Ao entender que sou o nada, sou o pó
Eu tropeço nas pedras que o tempo esqueceu
E busco o sentido do tempo que não passou
E o resumo de tudo que sinto, tudo que sou
Pode ser lido no livro que ninguém leu

E com o canto deste nada que me atrai
Eu sigo sempre destinado a não sonhar
Entretanto, sonho com a chuva que não cai
Entre tantas palavras ditas sem falar